Nunca tinha ouvido falar de Neil Gaiman, este escritor inglês ultra conhecido em alguns meios. Fui conhecê-lo em uma postagem de Luciana Grings no facebook, super recomendando “The Sandman”, a série baseada nos quadrinhos do autor. Gosto muito das dicas da Lu, e o autor entrou em meu radar. Em uma série de pesquisas repetitivas e aleatórias que só um leitor obsessivo reconhece, comprei na Black Friday um box digital de Gaiman e comecei a ler “Deuses Americanos”. Comecei e não parei. Não intercalei com outras leituras. Passei a zanzar com o Kindle para cima e para baixo. Enfim, amei. Ontem terminei a leitura, que, como todo bom livro, cobra seu preço deixando uma baita ressaca no fim.
Além da boa história, pessoalmente, acho que o livro contribui com reflexões sociológicas e psicológicas interessantes sobre as migrações populacionais e o papel das religiões em nossa vida e cultura. Assunto seríssimo em uma viagem literária muito bem escrita. Contudo, “Deuses Americanos” recebeu prêmios nas categorias terror, fantasia, suspense e policial. Assim, não confie muito nas minhas categorizações porque nem os especialistas que entendem do assunto chegaram a um veredicto. A única coisa que posso dizer é que se você sente a vida como uma jornada muito louca, repleta de coisas inexplicáveis e crenças estapafúrdias, esse talvez possa ser o seu livro.
Entre verdades e mentiras, termino com um Feliz Natal, esta festa que reúne famílias em torno de um sentimento lindo que é o amor.
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#DeusesAmericanos
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Bibliotecas e devaneios 